no-body's perfect


Acho tão interessante pessoas que amam seus corpos, não das que se acham melhores e mais bonitas que as outras,que endeusam a si mesmas, mas pessoas normais, sabe? com corpos normais, reconhecendo seus pontos positivos e negativos, e tudo bem, afinal, somos mais que só um corpo, não é mesmo?

Comecei a ler um livro esses dias chamado "O mito da beleza", fiquei assustada com as estatísticas sobre a insatisfação das mulheres com seus corpos, os milhares de procedimentos que modificam seus corpos porque disseram ou perceberam que não estavam dentro do padrão de beleza atual.

Absurdo, né?

Mas acontece que a gente passa por isso até sem perceber, é uma barriga que não parece com as do instagram, é o nariz que não tem o formato fino, a falta de peito ou a sobra dele, e por aí vai surgindo neura atrás de neura deixando o rastro de insatisfação.

Nenhum corpo é perfeito, e essa é a graça  da coisa, cada um do seu jeito, sendo único do jeito que é, com as marcas que leva, com as curvas que tem, os sinais da vida, os quilos que tiver, cada um de forma única.

Eu não sou o referencial de satisfação com o próprio corpo, e infelizmente vivo lutando contra isso. Não vou dizer para você que deve se amar assim e está tudo resolvido, mas quero começar o ano me amando mais e encorajando você a fazer o mesmo. Fala-se tanto sobre ser melhor e começar mudando de si, mas pouco se faz a respeito, então fica aqui meu convite, vamos ser a melhor versão de nós e fazer esse ano, essa vida valer a pena, sendo quem nós somos e nos amando mais assim.

(O exercício de amar a si mesma começa comigo, que guardei esse vestido lindo durante quase um ano sem conseguir usar por achar que todos os meus "defeitos" gritariam dentro dele, e cá estou eu depois de usa-lo e conseguir me olhar aceitando aos poucos a gordurinha na cintura que dá pra ver na foto, e você viu agora que eu comentei, mas tá tudo bem, eu estou aprendendo a lidar com isso e já tenho até foto do look inteiro pra mostrar depois, e assim começa a saga do lado de cá, espero que daí também tenha uma forcinha pra lidar com as suas características, que não necessariamente são defeitos, mas que fazem a gente ser como a gente é)

Com carinho, Lua.

Comentários